Terapias Integrativas SUS: Guia Completo de Acesso e Benefícios

Terapias Integrativas SUS: Guia Completo de Acesso e Benefícios

As terapias integrativas no SUS têm ganhado cada vez mais espaço no cuidado em saúde no Brasil. Mas, portanto, afinal, o que isso significa na prática para quem busca tratamentos complementares de forma gratuita e regulamentada?

Desde 2006, o Ministério da Saúde oficializou a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC). Assim, essa política garante a oferta de diversos tratamentos como acupuntura, auriculoterapia, fitoterapia, homeopatia, meditação, yoga, reiki e muitas outras práticas em unidades de saúde pública em todo o país.

Essas práticas não substituem tratamentos médicos convencionais, mas atuam em complementaridade, com foco na pessoa como um todo — corpo, mente e espírito.

Essa visão integral da saúde amplia as possibilidades de cuidado; além disso, oferece mais bem-estar, alívio de sintomas e prevenção de doenças.


Origem e Finalidade da PNPIC

A PNPIC foi instituída pela Portaria GM/MS nº 971/2006. De fato, a criação ocorreu devido à demanda popular manifestada nas Conferências de Saúde e também às recomendações da OMS, que orientam políticas para integrar sistemas médicos diversos ao SUS. Dessa forma, ela consolidou práticas como acupuntura, homeopatia, fitoterapia, medicina antroposófica e termalismo social / crenoterapia dentro da rede pública.

Em 2017, por meio da Portaria nº 849/2017, o rol foi ampliado para 19 práticas, incluindo arteterapia, yoga, meditação, reiki, musicoterapia, biodança e outras. Assim, esse movimento refletiu uma evolução na compreensão do cuidado integral.

Mais recentemente, o SUS passou a incorporar 29 práticas inclusivas como aromaterapia, hipnoterapia, terapia de florais e imposição de mãos. Portanto, esse avanço reconhece e valoriza saberes populares e tradicionais.


O que são as Terapias Integrativas do SUS?

As Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), como são chamadas oficialmente, são abordagens terapêuticas que buscam tratar o ser humano de forma holística. Ou seja, isso significa considerar não apenas os aspectos físicos, mas também os emocionais, mentais e espirituais.

Atualmente, o SUS oferece mais de 29 modalidades de terapias integrativas em todo o Brasil. Entre as mais conhecidas estão:

  • Acupuntura
  • Homeopatia
  • Fitoterapia
  • Reiki
  • Meditação
  • Yoga
  • Auriculoterapia
  • Práticas corporais da Medicina Tradicional Chinesa

Essas práticas são reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como estratégias eficazes para promoção de saúde e bem-estar; por isso, a sua inclusão nas políticas públicas brasileiras reforça a importância do cuidado integral.


Princípios e Diretrizes da PNPIC

A PNPIC foi estruturada com o objetivo de fortalecer a Atenção Básica. Entre suas principais diretrizes, destacam-se:

  • Cuidado integrativo, humanizado e contínuo, com enfoque na prevenção e promoção da saúde.
  • Ações multiprofissionais alinhadas à Estratégia Saúde da Família.
  • Garantia de qualidade, segurança e eficácia nas práticas oferecidas.
  • Inclusão nos sistemas de informação do SUS (SCNES) e formação contínua para profissionais.
  • Incentivo à participação social, pesquisa, controle sanitário e cooperação nacional.

Assim, o propósito é ampliar o leque de cuidado; dessa forma, o tratamento torna-se mais acolhedor, eficaz e adaptado à singularidade de cada pessoa.


Como acessar as terapias integrativas no SUS

As terapias estão disponíveis em Unidades Básicas de Saúde (UBS), Centros de Referência e até hospitais, dependendo da cidade ou estado. No entanto, o funcionamento pode variar; em geral, o processo segue etapas simples:

  1. Procure uma UBS próxima à sua residência.
    Em muitos locais, basta agendar uma consulta médica ou de enfermagem e pedir encaminhamento para a prática desejada.
  2. Informe-se sobre as práticas disponíveis na sua região.
    Nem todas as unidades oferecem todas as modalidades; portanto, é importante perguntar quais estão ativas.
  3. Acesso em São Paulo.
    Para quem é de São Paulo, existe uma página oficial da Prefeitura que lista os locais com oferta de terapias integrativas: acesse aqui. Assim, você pode verificar pontos próximos e horários.
  4. Acesso em outros estados.
    Caso você more em outra cidade, a recomendação é procurar a UBS mais próxima ou consultar o site oficial da prefeitura local; esses canais geralmente trazem informações atualizadas sobre unidades com práticas integrativas.

Dessa maneira, o acesso torna-se cada vez mais democrático, permitindo que mais pessoas se beneficiem dessas práticas.


Quem pode acessar as PICS e quando procurar

As PICS são gratuitas e disponíveis a qualquer usuário do SUS, independentemente da idade, gênero ou condição de saúde — inclusive crianças, gestantes, idosos e pessoas com deficiência. Portanto, trata-se de uma opção inclusiva para toda a população.

Além disso, as terapias integrativas podem ser buscadas em diferentes momentos da vida. São especialmente indicadas quando há necessidade de:

  • Controle do estresse e da ansiedade.
  • Alívio de dores crônicas (como lombalgia, enxaqueca e fibromialgia).
  • Apoio no tratamento de doenças crônicas (como hipertensão, diabetes e depressão).
  • Melhora do sono e da qualidade de vida.
  • Prevenção de doenças e fortalecimento do sistema imunológico.
  • Apoio emocional em situações de luto ou mudanças de vida.

Portanto, essas práticas podem ser procuradas tanto por quem já está em tratamento médico quanto por quem deseja manter a saúde em equilíbrio.


Importância das terapias complementares e integrativas

O SUS é considerado um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo. Nesse contexto, a inclusão das práticas integrativas fortalece ainda mais sua missão; ademais, traz ganhos concretos para pacientes e para a rede de saúde.

Ao oferecer essas terapias, o sistema:

  • Amplia as possibilidades de cuidado.
  • Reduz a medicalização excessiva.
  • Promove a autonomia do paciente.
  • Incentiva hábitos saudáveis.
  • Humaniza o atendimento em saúde.

Segundo o Ministério da Saúde, milhões de brasileiros já utilizaram pelo menos uma dessas práticas em serviços públicos; por isso, esse dado revela a crescente procura e o reconhecimento de sua importância.

Além disso, profissionais de saúde recebem capacitação contínua para aplicar as práticas. Assim, isso garante qualidade e segurança no atendimento.


Cenário atual: expansão e qualificação das PICS

Dados do Ministério da Saúde mostram que, em 2024:

  • Foram realizados 7.156.703 procedimentos de PICS — um crescimento de 70% em relação a 2022.
  • Mais de 9 milhões de atendimentos às práticas foram feitos, sendo 5 milhões apenas na Atenção Básica.
  • Práticas como auriculoterapia (+102%), aromaterapia (+181%), yoga (+290%) e musicoterapia (+374%) apresentaram grande destaque.

Esses números mostram que as PICS deixaram de ser “complementares” apenas na teoria; de fato, hoje elas já são parte essencial do cuidado no SUS.


Como garantir acesso e ampliar o uso das terapias integrativas SUS

Embora regulamentadas e disponíveis em milhares de unidades, ainda existem desafios quanto à divulgação e à oferta igualitária em todo o país. Por isso, é essencial agir de forma ativa:

  • Divulgue a existência dessas práticas, pois muitas pessoas ainda desconhecem que podem acessá-las gratuitamente.
  • Converse com profissionais de saúde; se a UBS da sua região não oferece, peça encaminhamento para outro serviço.
  • Consulte os canais oficiais; o site do Ministério da Saúde traz informações sempre atualizadas sobre a PNPIC.

Quanto mais a população busca e utiliza essas práticas, mais fortalecida se torna a política pública; portanto, o alcance tende a aumentar.


Passos práticos para começar

  • Procure sua UBS de referência e pergunte diretamente sobre terapias integrativas.
  • Se você mora em São Paulo, consulte os locais credenciados pela Prefeitura acesse aqui.
  • Para outros estados, consulte o site da prefeitura local ou pergunte na própria unidade de saúde.
  • Participe de grupos e rodas de práticas coletivas; em geral, elas incluem atividades como yoga, meditação e auriculoterapia.

Lembre-se: quanto mais cedo você iniciar, maiores serão os benefícios de prevenção, bem-estar e qualidade de vida.


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O convite para o próximo passo

As terapias integrativas no SUS representam um avanço essencial na forma de enxergar a saúde. Não se trata apenas de tratar doenças; ao contrário, trata-se de promover equilíbrio, qualidade de vida e bem-estar de maneira integral.

Se você ainda não experimentou, procure sua UBS, informe-se sobre as opções disponíveis e permita-se essa experiência transformadora. Além disso, siga-nos no Instagram para continuar recebendo conteúdos e reflexões práticas: @institutohanah.

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